No texto de J. Gimeno Sacristán pude observar uma nova visão de currículo o qual me faz perceber que o ato de ensinar é intencional, realizado por meio de conteúdos e atividades, porém nas últimas décadas temos conhecimento de inúmeras teorias a respeito do processo de aprendizagem voltada para o método de ensino esquecendo-se dos conteúdos, que por sua vez deve está relacionado com o cotidiano do educando de modo que o aprendizado seja significativo.
Os conteúdos são selecionados e ordenados fora da instituição escolar, totalmente externo as práticas pedagógicas, separando o contexto externo do interno, o que dificulta o conhecimento.
O currículo deve ser compreendido como algo mais do que conteúdo intelectual, uma vez que devem ser desenvolvidas nos educandos habilidades, atitudes éticas, além de estimular o conhecimento, que por sua vez deve ser articulado com a realidade social vivenciada pelo educando de modo a desenvolver sua criticidade e maior compreensão da realidade.
Porém respeitar a realidade dos educandos não significa resumir o conhecimento a esse contexto.
As concepções e conhecimentos que o professor possui irá influenciar e direcionar a transmissão do saber.
O currículo oculto tem o papel de moldar o cidadão a medida que possui uma dimensão sociopolítica, sendo desse modo o responsável muitas vezes pelo fracasso escolar.
O discurso a respeito do currículo deve considerar a realidade do professor de modo que ajuste teoria a prática, assim sendo, boas idéias devem ser refletidas e analisadas adequando-as.
O currículo não deve ser visto como uma lista de conteúdos a serem seguidos e trabalhados, mas sim como uma concepção de sujeito que se deseja formar. Assim sendo não existe uma concepção de currículo, uma vez que ele pode assumir diversas formas.
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